O meu natal!
Conheço gente que se deprime no natal, que se isola, entristece. Eu não!
Meus natais na infância/adolescencia sempre significavam duas coisas muito importantes. Primeiro, que era dia de reunir toda a família (materna), avós, tios, primos distantes. Aquelas pessoas queridas, muitas delas que eu só revia nesta data. E segundo, que meu aniversário estava próximo.
Minha mãe vem de uma família de (pasmem!) 14 irmãos. E então imaginem, cada um com seus respectivos cônjuge e filhos... 50 pessoas, fácil! Era uma festa deliciosa, a ceia com mesa farta, troca de presentes, amigo-secreto e à meia-noite ouvia-mos um sininho ao longe e logo alguém vestido de papai noel entrava carregando nossos presentes. Eu como a neta mais velha já havia perdido a crença na fábula, mas vibrava ao ver a alegria dos pequenos, encantados, hipnotizados naquela figura de sombrancelhas e barba de algodão e barriga de almofada.
Quanto ao meu aniversário, qualquer pessoa que o comemore próximo ao Natal sabe que isso é um horror! Pra uma criança é frustrante ouvir: "olha, o presentinho é de natal e aniversário viu!" Humpf.
Mas superei. Mesmo! Hoje sei que isso é o que menos importa.
Mas superei. Mesmo! Hoje sei que isso é o que menos importa.
Quando meus avós se foram, seus filhos já eram avós e alguns se incumbiram de fazer as ceias de Natal com suas famílias, filhos e netos. Nos dispersamos e aquele encontro anual não acontece mais. Moramos em cidades diferentes entre o estado de São Paulo e Minas Gerais e eu hoje, não conheço os integrantes mais jovens da família, filhos dos meus primos. Infelizmente, agora nos encontramos, e nem sempre todos, em casamentos ou funerais.
Fiquei uns tempos alheia à comemoração. Alguns anos aproveitava as férias do marido e viajava pra longe, com ou sem os meus pais e assim foi. Já tentei ser a anfitriã, mas com um apartamento pequeno o número de convidados é limitado e pra mim não tinha mais aquela magia da casa cheia de gente.
Aprendi que reunir a família e as pessoas que amamos é importante claro, mas não é tudo. Que não é preciso estar próximo fisicamente para estarmos juntos. Mesmo àqueles que já se foram pra outro plano. Que à meia noite, na hora da minha prece, esteja eu onde e com quem estiver, basta fechar os olhos que revivo os sons, os cheiros, toda energia e boas vibrações daqueles tempos e meu coração se enche de amor.
Aprendi que reunir a família e as pessoas que amamos é importante claro, mas não é tudo. Que não é preciso estar próximo fisicamente para estarmos juntos. Mesmo àqueles que já se foram pra outro plano. Que à meia noite, na hora da minha prece, esteja eu onde e com quem estiver, basta fechar os olhos que revivo os sons, os cheiros, toda energia e boas vibrações daqueles tempos e meu coração se enche de amor.
Hoje curto o natal por si só. Por tudo que ele simboliza, não comercial, mas espiritualmente. Comemorar o nascimento Daquele que um dia viveu para nos deixar uma lição de humildade, de paz, de amor ao próximo que infelizmente não conseguimos aprender ainda.
Desejo a todos um Natal muito feliz, que estejamos conscientes do seu verdadeiro significado e que o amor seja o principal sentimento em nossas vidas. Pois tudo o que fazemos com amor é o melhor de nós.
Ai Jisuis! Estou me preparando psicologicamente para entrar nos "enta" dia 26. Ui!
Desejo a todos um Natal muito feliz, que estejamos conscientes do seu verdadeiro significado e que o amor seja o principal sentimento em nossas vidas. Pois tudo o que fazemos com amor é o melhor de nós.
Ai Jisuis! Estou me preparando psicologicamente para entrar nos "enta" dia 26. Ui!
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